domingo, 1 de março de 2009

Une petit introduction...

Somos alunos da Universidade Anhembi Morumbi do segundo semestre de Design Digital. Dentro do nosso projeto de pesquisa temos a tarefa de criar e manter um blog sobre o fotógrafo Robert Doisneau e sobre o desenvolvimento do trabalho, que é fundamendamentado na criação de duas animações, uma para celular e outra para web, com base nas essência do fotógrafo Robert Doisneau. Nosso grupo é composto por: Alejandro Ninahuaman, Daniel Graf, Eduarda Pettinelli, Eduardo Schrappe, Jackeline de Freitas, Lara Roncatti e Thiago Soares.

Escolhemos o fotógrafo Robert Doisneau, pois suas fotos representam de uma maneira agradável as emoções humanas e relatam uma realidade paralela do que a vivida na época em Paris (no tempo em que Doisneau viveu ocorreram a 1ª e 2ª Guerra Mundial, crise econômica e o totalitarismo).

Diferente dos fotógrafos da época, Doisneau, sendo humanitarista, tirava fotos de pessoas que ainda podiam ter momentos prazerosos, mesmo no meio do caos. Também retratava em suas fotos alguma ironia e às vezes até a dor. Tudo isso, sem se preocupar em mostrar imagens fortes e chocantes, mas ele conseguia dar vida a seu trabalho fotografando expressões e gestos por Paris. Esta foi a grande diferença em seu trabalho.



Robert Doisneau nasceu dia 14 de abril de 1912, em uma cidade próxima a Paris e permaneceu suburbano até sua morte. Começou a tirar fotos em 1929, mas era demasiado tímido pra tirar fotos de pessoas, então fotografava calçadas e cartazes.

Em 1932 adquiriu sua primeira câmera Rolleiflex (câmeras muito populares entre os fotógrafos da época eram feitas pela companhia alemã Rollei), nascem assim suas primeiras fotografias de crianças e adultos no arredores de Paris e de Gentilly (onde morava).

Em 1934, vítima da crise econômica na França, Doisneau passa a trabalhar como fotógrafo da Renault, foi durante este período também que se casou e durante uma tarde, passeando com sua esposa , tirou uma de suas fotos famosas: O aeroplano do papá (1934).



Devido a seus atrasos, que eram constantes, Doisneau foi despedido da Renault em 1939. Após ser despedido começou uma reportagem sobre canoagem que foi interrompida pela guerra. Durante este período de escuridão, onde teve que trabalhar em diversos lugares, não se dedicando somente a fotografia, Doisneau tirou fotos marcantes em relação à guerra, como Queda do cavalo (1942) que ele diz representar a situação de Paris na época.


Após a guerra, suas imagens que não retratam cadáveres nem violência, diferente das outras imagens de guerra, e passam a ser verdadeiras crônicas do caráter popular parisiense. Graças a este sucesso, outros fotógrafos se inspiram em sua arte e passam a tirar fotos humanistas, otimistas, poéticas; mas ainda assim interessadas na vida popular da cidade.


De 1945 a 1960 Doisneau trabalha para várias publicações (também trabalhou para a Vogue), entre elas a Le Point, para qual realiza retratos das celebridades da época, como nesta foto chamada Os Pães de Picasso (1952).


A foto mais famosa de Robert Doisneau O beijo do Hotel de Ville (1950), foi encomendada pela revista Life e fez parte de uma série de imagens de casais. Apesar de ser uma imagem encenada, testemunha cumplicidade rara entre o casal.


Nos anos 60 a fotografia sofre um declínio evidente e torna-se um “objeto decorativo” e também a doença de sua mulher afastam Doisneau da fotografia.

Em 1975, Robert Doisneau recupera sua honra e sucedem sem pausa milhares de publicações de sua arte. O fotógrafo passa então a viver a fama, mas continua sendo uma pessoa simples.

Em 1992 os fotógrafos passam a ser vistos como suspeitos pelas pessoas e a magia acaba; 2 anos depois Doisneau vem a falecer, mas suas fotografias nunca perderão a magia que possuem.

OBS: Alguém por favor coloque os parágrafos no texto, pois eu não consegui =P

Um comentário:

  1. To me sentindo triste porque ninguém comentou aqui, então comentarei eu mesma!!!!!!!!

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